No dia em que o Rio de Janeiro completou 447 anos, uma boa notícia para os cariocas. A Secretaria do Ambiente lançou nesta quinta-feira (01/03) o programa Sena Limpa, que vai despoluir, até 2014, seis grandes praias da cidade.
Impróprias para o banho praticamente o ano inteiro, as praias de São Conrado, Leblon, Ipanema, Leme, Urca e da Bica, na Ilha do Governador, serão despoluídas até 2014, quando o Brasil receberá atletas e turistas para a Copa do Mundo de Futebol.
O trabalho, feito em conjunto por órgãos do governo estadual e da prefeitura, inclui obras de saneamento, coleta de lixo superficial, limpeza de galerias e monitoramento e fiscalização de despejo de esgoto.
Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, serão investidos R$ 150 milhões do governo estadual em parceria com a Prefeitura do Rio. A primeira a se livrar da poluição será a de Ipanema. No bairro, estão previstas seis intervenções de esgotamento sanitário, executadas pela Cedae.
– Já vamos tirar, até o fim do ano, mais de 90% da poluição que chega ao Jardim de Alah pela Cruzada de São Sebastião (no Leblon) e por um coletor de águas contaminadas que vêm do Cantagalo e do Pavão-Pavãozinho, transportando esses efluentes até o emissário de Ipanema a 3Km dali. Está comprovado que não há retorno do esgoto do emissário para as praias – explicou Minc.
A praia do Leblon, que, de acordo com estudo do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) esteve imprópria para banho durante metade do ano de 2011, será a última a ter suas águas despoluídas.
– A contribuição de esgoto para a praia do Leblon vem da encosta da Rocinha, através do canal do Leblon, e das favelas do alto Gávea, em torno do Parque da Cidade. Faremos oito intervenções para fazer construir coletores, evitando que os efluentes que chegavam pelas redes pluviais caiam na praia. A falta de saneamento das comunidades tem dois reflexos importantes: tira saúde e cidadania de quem mora nelas e acaba com a praia e o lazer da população – avaliou o secretário.
Minc comentou ainda a polêmica dos chuveiros instalados na orla para refrescar os banhistas.
- Pelo critério de balneabilidade, as duchinhas não oferecem risco à saúde. Analisando os resultados coletados pelo Inea, as condições da água, na maioria das vezes salobra, são compatíveis com a norma e melhores que a água do mar, quando própria. O que não pode é beber essa água, nem a água do mar. E precisamos ter um controle maior da atividade pelo comitê organizador da orla, para evitar que as condições piorem – disse Minc.
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